Cada vez que me deparo com notícias do tipo: “fulano faz media training para sabatina” ou “ciclano tem media training antes de assumir cargo” fico pensando o que deve imaginar alguém que nunca tenha ouvido sobre esse tal media training.

Se eu fosse apresentada ao media training assim, provavelmente, iria associá-lo a “preparação para guerra”.

Quando fiz a formação de treinamento de mídia, em 2009, aprendi que se preparar como fonte é muito mais entender de comunicação, do que ensaiar uma fala, como se fosse um teatro.

Saber, por exemplo, para que tipo veículo se comunica, e assim entender o que o mesmo precisa, é muito mais inteligente do que ficar treinando respostas exatas.

Quando a fonte está preparada e entende a real necessidade do jornalista, que quer e precisa para sua reportagem de uma entrevista qualificada, já se está com meio caminho andado.

O seu conhecimento técnico – seja de qual área for – traduzido para linguagem de fácil compreensão, aliado a uma facilidade e boa receptividade à procura de uma redação jornalística, entregam o atendimento perfeito!

É claro, que não se chega a esse ponto do dia para a noite.

Experiência e/ou necessidade já formaram muitas pessoas na arte de conceder entrevista. Se não é o seu caso, o media training ensina a atingir essa meta.

Uma meta que não trata exclusivamente da defensiva, pois se aprende sobre isso também.

Mas, sim, de um alvo que tem muito mais haver com bom atendimento, qualidade no falar, e excelente relacionamento com jornalistas e suas redações.